Confecção Na Intimidade, de Pernambuco, terá que pagar R$6 milhões e devolver material aos EUA
As multas referem-se a produtos encontrados em três galpões da empresa em Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama, principais cidades produtoras de roupas da região. O Ibama ainda determinou que a Na Intimidade devolva 46,7 toneladas de lixo hospitalar, acondicionados em dois contêineres retidos no Porto de Suape pela Receita Federal e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O Ibama também multou em R$2 milhões a Aliança Navegação e Logística Ltda, por transportar o lixo. As 46,7 toneladas de lixo foram declaradas como tecidos com defeito, mas reuniam jalecos, seringas, máscaras, lençóis e fronhas aparentemente sujosde sangue, fezes, urina e cabelos. A importação, segundo o Ibama, fere resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que proíbe a entrada deresíduos perigosos, mesmo que o destino seja a reciclagem. Segundo o Ibama, a comercialização do lixo hospitalar fere a Convenção da Basiléia, tratado internacional que limita a circulação desse tipo de material. O coordenador de Emergência Ambiental do Ibama, Gustavo Moreira, informou que cerca 25 toneladas de tecidos reaproveitados de hospitais americanos estão armazenados em galpões interditados. E que está em andamento articulação entre o Ministério das Relações Exteriores e o governode Pernambuco para que a mercadoria seja devolvida. Ontem, o advogado da Na Intimidade, Gilberto Lima, disse que o Ibama se precipitou ao multar a indústria sem laudos do Instituto de Criminalística: - Eram sobras de tecidos limpos. A empresa também foi enganada, porque em nenhum momento importou lixo hospitalar. Não foi o que solicitamos |
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Ibama multa empresa que importou lixo hospitalar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário